terça-feira, 15 de novembro de 2011

Convergência para onde?

Imagem: Michal Marcol


Em 2016, segundo as metas oficiais, a TV digital estará implantada em todo o Brasil. Mesmo que haja algum atraso, terminaremos a década com a TV digital em pleno funcionamento.

Estamos, portanto, caminhando para o fim das "emissoras" de TV. Aliás, as antenas já não são mais tão fáceis de se ver nos telhados das casas, pois boa parte dos lares têm tv a cabo.

Já tivemos o fim da máquina de escrever e dos antigos LPs, entre outros itens. Agora caminham para a extinção o CD, o telefone fixo, a televisão aberta e as câmeras fotográficas com filme.

Temos que citar também o previsível fim das videolocadoras, com o advento das empresas de filmes online. Os cinemas também terão seu público reduzido, pois muitas famílias terão a opção de assistir filmes no conforto do lar, na TV ultra-hiper-HD de muitas, muitas polegadas.

O livro em papel ainda permanecerá muitos anos, mas agora convivendo com o livro digital, o eBook. No futuro, talvez na próxima década, a tendência é a de que o livro em papel fique restrito a bolsões culturais mantidos por aficcionados. Assim como o livro manuscrito seguiu, por algum tempo, lado a lado com o livro impresso, também o livro em papel seguirá com seu mercado, ao lado do eBook.

Mas, respondendo à pergunta que dá título a este artigo, a convergência de todas as mídias é para uma única: a internet. Não é à toa que a web é chamada de "a mídia de todas as mídias". Para ela convergirão rádio, tv, cinema, telefonia, fotografia, literatura, educação... esqueci alguma coisa? Ah, sim, também para a internet convergirão revistas, jornais, noticiários e veículos informativos em geral. No Brasil e no mundo, a venda de jornais e revistas decresce.

Por isso, vamos nos acostumar à ideia de que assistiremos à televisão por sinal de internet, assim como por ela ouviremos rádio, leremos jornais e faremos cursos à distância e efetuaremos ligações telefônicas. Com vídeo, claro!

Nesse novo mundo, os tablets serão companheiros de bolso e de bolsa. Não sairemos de casa sem eles.


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